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Governo britânico quer instalar Versão para impressão Enviar por E-mail

Governo britânico quer instalar 53 milhões de “smart meters” até 2019

O governo britânico pretende instalar, até 2019, cerca de 53 milhões de "smart meters" em 30 milhões de casas e escritórios por toda a Grã-Bretanha.

A estratégia para a instalação destes equipamentos vai acontecer em duas fases: o período actual, até 2014, diz respeito a uma fase de fundação, na qual o governo britânico irá trabalhar com a indústria, grupos de consumidores e outros stakeholders para garantir que todo o trabalho de terreno para a segunda fase - de distribuição em massa - é feito. Esta primeira fase de fundação deverá prolongar-se até princípios de 2014 e vai permitir à indústria construir e testar todos os sistemas necessários para começar a distribuição em massa, assegurando um compromisso positivo por parte do consumidor e a realizando os benefícios das poupanças energéticas. Uma parte importante deste processo é aprender de instalações anteriores. Vai também permitir às empresas testarem e aprenderem o que funciona melhor para os consumidores e como ajudar as pessoas a tirar o melhor partido das suas medições. Durante este período, o governo britânico pretende também estabelecer a "Data and Communications Company", que irá fornecer informações e serviços de comunicação para um sistema nacional de "smart meteering".

De acordo com o executivo britânico, este processo resultará num benefício de 7,3 milhões de libras (cerca de 8,2 milhões de euros) para o país nos próximos vinte anos. Através dos "smart meters", os consumidores terão acesso a informação em tempo real sobre o que estão a consumir, de forma a ajudá-los a controlar o uso da energia, poupar dinheiro e reduzir emissões. Graças a este instrumento, espera-se que, em 2020, o consumidor normal (electricidade e gás) poupe cerca de 23 libras por ano (aproximadamente 26 euros) na sua factura energética, prevendo-se também o fim da factura do consumo estimado. Os benefícios não serão só para os clientes, mas também para os fornecedores, que passarão a ter acesso a dados rigorosos para facturação, permitindo-lhes melhorar o seu serviço e reduzir custos associados a processos, como, por exemplo, as visitas para leitura dos contadores.

"Os 'smart meters' são uma parte chave para nos dar a todos um maior controlo sobre como usamos a energia em casa e no trabalho, ajudando-nos a reduzir o desperdício e a poupar dinheiro", referiu o secretário de Estado da Energia e Alterações Climáticas britânico, Chris Hune.